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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

24 de novembro de 2009

REFLEXÕES SOBRE O LUTO – parte I

Por Pr. Celmir Guilherme Moreira Ribeiro

Billy Graham escreveu certa vez sobre o luto e disse: " Quando a morte nos separa de alguém, passamos por um período em que chegamos a pensar que nunca ninguém sofreu o que estamos sofrendo. Mas acontece que a melancolia é universal" – Quando temos um encontro com a morte, nos defrontamos com uma situação irreversível, inalterável que não podemos mudar. Nós, cristão, confortados pela certeza da ressurreição, mas isso não elimina o vazio e a dor sermos forçados a nos separar de alguém que amamos.
A Bíblia está cheia de relatos sobre morte e luto de muitas pessoas. No Antigo Testamento, por exemplo, lemos sobre Jacó chorando a perda a José e se recusando a ser consolado, Davi lamenta a morte prematura do filho recém-nascido e a morte de Absalão durante uma batalha, e Jeremias pranteando a morte do Rei Josias. Os salmos falam sobre a presença e o conforto de Deus quando andamos "PELO VALE DA SOMBRA DA MORTE" (SL.23,4); aprendemos que a Palavra de Deus fortalece aqueles cuja "ALMA DE TRISTEZA VERTE LÁGRIMAS" (Sl.119,28). Isaías nos apresenta o Messias – Jesus – "HOMEM DE DORES QUE SABE O QUE É PADECER- QUE TOMOU SOBRE SI NOSSAS ENFERMIDADES E CARREGOU NOSSAS DORES" (IS. 53,3-4). No Novo Testamento, a muitas passagens sobre morte e luto relacionado à influência de Jesus Cristo.

1- Cristo deu outro sentido ao luto – Há muitos incrédulos que choram sem ter nenhuma esperança no futuro. Para eles a morte é o fim de um relacionamento para sempre. Porém os Cristãos, aqueles que foram lavados e remidos pelo sangue de Jesus que receberam o Espírito Santo no ato de sua conversão, crendo que Jesus é o único e suficiente salvador de nossa vida, não Crêem assim, pois temos motivo para ter esperança até mesmo no momento de dor. "Pois, se cremos Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará juntamente em sua companhia os que dormem" (ITS 4,14) Podemos confortar um e animar um ao outro com essas palavras (ITS4, 18), convencidos que no futuro, (ler I Cor 15,50-54). Para o cristão a morte não é o fim da existência, ela é o começo da vida eterna. Aquele que Crê em Cristo sabe que os cristãos sempre estarão com o Senhor. A morte física vai continuar existindo enquanto o inimigo tiver permissão de exercer o poder sobre a morte, mas através da crucificação e ressurreição, Cristo derrotou a morte e prometeu que todo o que vive e crê Nele "Não morrerá, eternamente" (Jo. 11 25,26)

Conclusão – Saber disso é algo confortador, mas não acaba com a profunda dor e com a necessidade de consolo. Numa discussão a respeito da morte, Paulo estimula seus leitores a terem coragem e não desanimarem, pois o crente que perde o corpo vai para a presença do Senhor. Nós, cristão, somos incentivados a permanecer firmes, "inabaláveis", entregando-nos a obra do Senhor, pois sabemos que este trabalho "não é vão", aguardando com confiança a nossa ressurreição.
 
Bibliografia: Christian Couseling: A Comprehensive Guide
Garry R. Collins

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