O interesse do Vaticano pela ufologia e a vida extraterrestre começou a chamar a atenção a partir do dia 18 janeiro de 1997, quando a revista oficial da Conferência dos Bispos da Itália publicou uma entrevista com o padre Piero Coda, um dos mais importantes teólogos do Vaticano. Na entrevista, padre Coda afirmou que "criados por Deus e tendo suas falhas, eles (os extraterrestres) precisam de redenção através das palavras salvadoras de Jesus Cristo". Respondendo as perguntas do repórter da revista, padre Coda afirmou que se existirem seres inteligentes e livres em outros lugares do Universo, a solidariedade religiosa exigirá que a eles também seja oferecido o caminho da salvação.
E que: "Pode até haver algum enriquecimento, exatamente como aconteceu no passado, quando a cultura européia entrou em contato com mundos que tinham sido absolutamente desconhecidos até então". Meses antes da entrevista do padre Coda, outros teólogos do Vaticano tinham declarado ao respeitado jornal "Corriere Della Serra" que os extraterrestres também devem ser considerados "filhos de Deus". Em outubro do ano passado, ao divulgar a mais recente edição do Dicionário do Vaticano, a Santa Sé admitiu ter incluído a expressão "objeto voador não identificado" que, no dicionário, é chamada, em latim, de "res inexplicata volans" - "coisa voadora inexplicada".
Ainda em outubro do ano passado, em sua edição do dia 14, o influente jornal inglês "The Sunday Times" informou que o Vaticano começará a construir um dos maiores observatórios astronômicos do planeta, no deserto do Arizona, Estados Unidos. Vai ser um dos mais bem equipados observatórios conhecidos e contribuirá na busca de outros planetas com condições de sustentar a vida. Terá dois possantes telescópios, capazes de identificar gases e poeira cósmica em torno de estrelas e sistemas planetários com condições propícias para o aparecimento e evolução da vida, ao menos, dentro dos parâmetros conhecidos.
DIGITAIS - "Procurem as digitais de Deus", disse o Papa João Paulo II, aos 20 padres-astrônomos que estarão trabalhando no projeto e a toda a equipe que o está desenvolvendo. Aparentemente complementando as declarações do Papa, o diretor do observatório, frei George Coyne, comentou no dia seguinte que "acreditamos que a Igreja tem de se juntar a esse esforço científico, a graça trazida pela encarnação de Cristo estende-se a todos os campos da atividade humana". "Mas o projeto do novo observatório traz consigo alguns riscos teológicos" e um dos maiores deles seria a descoberta de formas de vida extraterrestres, principalmente se dotadas de inteligência.
A Igreja enfrentaria a delicada questão de definir se a crucificação de Jesus, a que a crença católica atribui um sentido de redenção dos pecados de toda a humanidade, redimiu também seres de outros planetas. Uma maneira de contornar o problema seria converter os extraterrestres - uma idéia que já é considerada pelos astrônomos do papa, como foi feito com outras civilizações ao longo de toda a história humana.
AE/Notícias Cristãs
Gostaria de saber se há interesse seu de publicar um ensaio que escrevi sobre "A Exploração da fé",sou cristão,e nesta tese critico as mazelas de grande parte do cristianismo atual: Meu email: epaminondas.tebas@hotmail.com.
ResponderExcluirGrato: Leonidas