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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

18 de agosto de 2011

Estamos anunciando ou vendendo o Evangelho?


Infelizmente, estamos vendendo um evangelho diferente daquele que nos foi anunciado pela Bíblia. De quem será a culpa? Estamos vendendo a salvação, e não anunciando-a!
Em nossos dias, a salvação é comercializada bem debaixo de nossos narizes sem que façamos nada. Cristo tornou-se muitas coisas para uma sociedade capitalista egoísta, menos o Salvador e Redentor de nossas almas.
A cada dia, as pregações são mais e mais contextualizadas com o público alvo, para a infelicidade daqueles que as ouvem.
Estamos contextualizando o nosso egoísmo com a necessidade de Deus atender a todos os nossos desejos infantis em detrimento da vontade dEle.
Estamos contextualizando a nossa preguiça mental para analisar as Escrituras com o desejo dos lobos vorazes, que entram no rebanho para dividir e selecionar as mais fracas para o abate.
Estamos contextualizando nossa cobiça com tudo o que o mundo pode nos oferecer quando ''colocamos Deus contra a parede''.
Estamos contextualizando o que a Bíblia fala acerca da última igreja na face da Terra ao cometer todos os erros, anteriormente, citados.
Para vender um produto, tenho, obrigatoriamente, que torná-lo atrativo, senão o produto vai ficar encalhado na loja! É isso que estamos fazendo com o Evangelho, tornando-o atrativo através de inúmeras explanações eloquentes, no entanto, desprovidas de verdade, validade e autenticidade. 
Enfatizo as bênçãos, faço com que o povo busque a cura divina ao invés de Cristo, transformo a igreja num clube de autoajuda, no qual as pessoas entram para ouvir uma palavra positiva a fim de aliviar o stress diário e constante. Enfim, transformo o evangelho num produto desejável para uma geração, estritamente, consumista e materialista.
Anunciar o evangelho é expô-lo em sua íntegra, da mesma forma como Jesus fazia, dando a seus ouvintes a oportunidade de optarem ou não pela salvação. Sem invencionices, sem maquinações, sem afixação de preço, sem manipulação de emoções ou qualquer tipo de aplicação que sugira engrandecimento pessoal. 
Antes, deveríamos expor o Evangelho na qualidade de João Batista, como um homem, que anseia em diminuir frente à grandeza daquele a quem anuncia.
Ah, quando eu digo "nós", refiro-me aos seres humanos. No entanto, que sejamos fiéis ao Evangelho de Cristo.
A-BD

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