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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

5 de novembro de 2009

Cristãos protestam contra peça com Jesus como transexual

Cristãos protestam contra peça com Jesus como transexual

Cerca de 300 manifestantes realizaram um protesto à luz de velas do lado de fora de um teatro em Glasgow, na Escócia, no dia da estreia de uma peça que retrata Jesus como um transexual.

O protesto foi realizado na noite de terça-feira (4) em frente ao Tron Theatre, onde o espetáculo "Jesus, queen of Heaven" ("Jesus, a rainha do Paraíso", em tradução livre) está em cartaz, como parte do festival de artes Glasgay!, que celebra a cultura gay, bissexual e transexual da Escócia. A peça, cuja temporada termina sábado (7), foi escrita e é encenada pelo autor transexual Jo Clifford.

Os manifestantes cantaram hinos religiosos e levantaram cartazes, com mensagens como: "Jesus, rei dos reis, não rainha do Paraíso" e "Deus: meu filho não é um pervertido".

Os organizadores do festival, que afirmaram que não têm a intenção de incitar reações ou ofender ninguém, classificaram os cartazes de "provocativos" e disseram que eles podem ser vistos como incitação à homofobia.

Produtor rebate protestos

O produtor do Glasgay! Steven Thomson disse que "'Jesus, queen of Heaven' é um trabalho de ficção literária explorando a viagem pessoal de fé do artista como um transgênero".

"O Glasgay! Apoia o direito de liberdade de expressão das artes e oferece ao público uma visão diversa da vida GLBT (gays, lésbicas, transexuais e bissexuais). Este trabalho não tem a intenção de incitar ou ofender ninguém de nenhuma crença, mas respeitamos o direito dos outros de discordar destaopinião. Vamos dar as boas vindas a membros do público genuinamente interessados que queiram entender a intenção artística por trás deste trabalho", afirmou Thomson.

O Glasgay! é descrito como "a comemoração anual da cultura gay da escócia" e é financiado pelo Conselho das Artes da Escócia, Event Scotland, pelo Bureau de Marketing da cidade de Glasgow e pelo Conselho da Cidade de Glasgow.

Fonte: G1 / Gospel+

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