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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

19 de julho de 2010

Dízimos, coisa de meninos na fé, que andam atrás de ventos de doutrinas





Através do evangelho de Cristo, não encontramos ordenança para se tomar o dízimo ou para se cumprir qualquer outro rito da lei mosaica (aquelas leis dadas por Deus a Israel através de Moisés, encontradas no Livro Levítico, que registra todas as leis e regulamentos a respeito de rituais e cerimônias, assim como em Deuteronômio, onde Moisés recapitulou todas as leis).

Jesus nos deu um Novo Mandamento, mandou pregar o Seu evangelho, ordenou amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, isto é, com caridade, e não estipulou percentual ou limite;

Em Mateus 10.42; o Jesus nos diz em dar pelo menos um copo de água fria;

Em Mateus 19.21; ao jovem rico Ele ordenou vender tudo e dar aos pobres;

Em Lucas 19.8,9; Zaqueu disse ao Mestre que daria até a metade de seus bens aos pobres, Ele, porém, não confirmou a necessidade desse procedimento; disse apenas: “Hoje veio a salvação a esta casa”.

Muitos saem em defesa do dízimo afirmando que é bíblico [Número 18.21-26]; certamente, como também é bíblico os outros mais de 600 preceitos da lei dada por Deus a Israel através de Moisés, como a circuncisão [Gênesis 17.23 -27], o sacrifício de animais em holocausto [Levíticos cap. do 1 até 6.8-13], a santificação do sábado [Levíticos 23.3], o apedrejar adúlteros [Levíticos 20.10 e Deuteronômio 22.22].

É bíblico, mas pela ordenança da lei que Moisés introduziu ao povo!

Então, porque hoje não cumprem a lei na sua totalidade, ao invés de optarem exclusivamente pelo dízimo?

Querem o dízimo porque é a garantia de renda líquida e certa todos os meses nos cofres das instiuições religiosos como nome de igrejas e enriquecimento de ministros!

O que também é bíblico, e o homem ainda não se conscientizou, é uma grande divisão existente na Palavra, separando a Velha Aliança do Novo Mandamento do Senhor Jesus; o qual testifica a doutrina para salvação [1Coríntios 15.1,2].

E certo é que, qualquer esforço para voltar a lei de Moisés (como dar dízimos conforme Malaquias 3.10) que Cristo desfez na cruz, é anular o sacrifício do Cordeiro de Deus e reconstruir o muro por Ele derrubado [Efésios 2.13-15].

Apocalipse 5.9: Porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de todas as tribos, e línguas, e povos, e nações.

Portanto, o preço pela nossa salvação, o Senhor Jesus Cristo já pagou o mais alto, com o Seu sangue inocente na Cruz. O Senhor ainda alerta: “Fostes comprados por bom preço, não vos façais servos de homens” [1Coríntios 7.23]; e viver acatando a doutrina dos dízimos para manutenção de templos religiosos é ser servo de homens!

O dízimo hoje é remanescente por razões óbvias, uma, pela contribuição dos que arcam com essa pesada carga tributária;

Outra presunção, vem por parte dos que são beneficiados pelos dízimos, esses incorrem no erro pela ausência de entendimento espiritual da Palavra de Deus, não diferenciando a lei dada a Israel por Moisés feita de ordenanças simbólicas e rituais com a graça e a verdade do Senhor Jesus Cristo, ou mesmo consciente da abolição dessa prática, assumem o risco dolosamente na desobediência a Palavra do Senhor.

Porém, seja por uma ou por outra razão, o homem querendo ou não, aceitando ou não, o dízimo como toda a lei cerimonial do Antigo Testamento, foi por Cristo abolida pela aspersão do Seu sangue na cruz do Calvário [Lucas 16.16, Romanos 10.4, Efésios 2.15, 2Coríntios 3.14, Hebreus 7.12,18,19].

“Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amaras ao teu próximo com a ti mesmo” [Gálatas 5.14].

E, finalmente, Abraão deu dízimo uma única vez, e despojo de uma guerra!


Por Cristo. Em Cristo. Para Cristo. Nos interesses de Sua Igreja.


Opinião do blog:

Já postamos aqui varias opiniões a respeito do dizimo

Resumindo, acreditamos na voluntariedade na cooperação por amor sem cargas ou culpas

Se puder cooperar com 1 % ou 1000 % qual diferença? De o quanto puder, para ajudar nas despesas do local que você coopera, se não fizer parte de um “local chamado igreja” adote um mendigo, uma ONG séria que cuida de doentes, desabrigados, idosos, viciados, etc... Sem achar que Deus vai multiplicar 1000 x mais ou que você é melhor do que alguém porque ta sendo fiel nos dízimos, ofertas e campanhas

Você não pode pagar para ficar vivo nem um segundo a mais do tempo que Deus determinou você não pode pagar o ar que respira o sol que te aquece, a lua que te acalma, você não pode pagar à grama que nasce verdinha, o orvalho que cai nas manhas, a flor que abre na primavera, a chuva “baixando a poeira”, o sorriso do seu filho, etc...

O que Cristo fez na Cruz, você não pode pagar! Sua salvação, nem dons, você ta vivo de pé pela Graça que Cristo te concedeu e a única fatura que tinha contra sua vida Ele já pagou.

Não tem tema mais chato que este, porque muitas pessoas que são fiéis nos dízimos se acham melhores do que aqueles que não dão e não entendem que dizimar é um ato de voluntariedade de quem pode e quem da com alegria sem esperar reconhecimentos por parte dos homens e sem esperar que o fato de cooperar seja um facilitador para um rápido crescimento na hierarquia da igreja.

Normalmente esperam-se os dois: reconhecimento dos homens e um rápido crescimento nos cargos da igreja.

Fonte: Caminhando na Graça, de Graça

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1 comentários:

  1. Ok, concordo que os benefícios e maldições do dízimo estão restritos à lei que foi cumprida por Cristo. Mas, o dízimo teria começado com Abraão, antes da lei, logo o dízimo seria uma questão de fé ou até mesmo cultural.

    Seria errado alguém fazer um 'propósito com Deus' de contribuir com 10 % da sua renda? Acredito que sim no momento em que a pessoa usasse deste 'propósito' para exigir a providência divina, assim anulando a graça.

    Dízimos ou ofertas devem ter o mesmo alvo, evidenciar que possuir dinheiro em si não é o mais importante, que o dinheiro deve ser usado de uma maneira que glorifique à Deus (assim como tudo).

    O maior perigo é o cristão abster-se dos dízimos e ofertas por amor ao dinheiro.

    Lembrando que devemos dar com alegria.
    PAZ!

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