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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

28 de julho de 2010

Santidade X Gula X Falta de Amor




         A maioria das pessoas tem orgulho de suas convicções e, mesmo as que não têm convicção alguma, imaginam tê-las e se orgulham das mesmas.
         Infelizmente, existem algumas pessoas que imaginam ter convicções mais sábias do que as do próprio Deus, conforme expostas na Palavra Santa. Se Jesus Cristo voltasse hoje à Terra seria  criticado por alguns “eruditos bíblicos”, que vêem pecado em tudo e se consideram verdadeiros exemplos de santidade. Para esses “separados”, tomar uma taça de vinho durante a refeição, aos domingos, é um pecado grave. Só que, enquanto comem seus pratos piramidais e engolem um suco de frutas ou um copo de coca-cola, eles vão malhando a vida dos seus vizinhos...
Hoje, enganei-me no horário e cheguei meia hora antes do costume, para o culto vespertino. Sentei-me para assistir a uma aula da EBD, que era dada por um irmão, que assassinava, impiedosamente,  o vernáculo, o que não me surpreendeu, pois o dito não deve ter completado o ensino básico. Ele lia a revista da EBD gaguejando vagarosamente, criando “neologismos” assustadores!  Consegui suportar, estoicamente, os “pobremas” e  os “tá certo” do “professor”,  até que, em dado momento, ele disse e fez questão de repetir: “Todos nós temos a obrigação de conseguir santidade. Porque a Bíblia diz que ‘sem santidade ninguém verá Deus e todos nós precisamos ver Deus”’. Fiquei imaginando se alguém, neste mundo maligno, pode conseguir santidade, mesmo porque a Carta aos Hebreus foi escrita para os judeus na dispersão (e para os judeus da próxima dispensação judaica, depois da Tribulação), não para os cristãos gentios. Nosso EVANGELHO é o de Paulo.  Para mim, este irmão assassinou a doutrina bíblica, do mesmo modo como os autores das revistas da EBD têm assassinado a verdade, pregando o Reconstrucionismo/Dominionismo. Não faço trabalho algum na igreja, exatamente para não me contaminar com as ideias desses religiosos engravatados.
Gosto de me sentar no mesmo lugar, há quase 15 anos, desde que entrei na PIBT, e não fico reparando no comportamento dos irmãos. Quando faço uma observação sobre o culto é porque o programa da igreja abusa dos corinhos modernos, cada qual mais ridículo, em geral compostos por cristãos nominais, que usam e abusam da ignorância bíblica dos pentecas, como por exemplo, chamando Deus de “tremendo”, o que significa, entre outras coisas, “terrível”, “horroroso”, conforme pensavam os profetas do VT. Logo em seguida, eles tratam o Senhor Jesus Cristo com uma intimidade de alcova, chamando-O “Meu Jesus”, num tremendo (aqui, sim) desrespeito à Sua Santidade. Também faço minhas críticas, quando o pregador deixa escapar alguma heresia, pois fico atenta a tudo que é entregue no púlpito, conferindo sempre pela Bíblia. Neste ponto, eu sou uma “tremenda” bereana...
Se o Senhor Jesus Cristo voltasse à Terra, no atual contexto eclesiástico, alguns cristãos piegas (que imaginam poder alcançar a santidade nesta era da igreja) não desejariam ter comunhão com Ele, considerando-o liberal em determinados assuntos. Eles iriam agir conforme os fariseus do Seu tempo. Um dos tipos mais comuns de condenação é exatamente contra os crentes que tomam uma taça de vinho aos domingos.  E Jesus tomou tantas que os fariseus até o chamavam “beberrão”!
Há anos, certo assembleiano fanático (um gay recém convertido ao evangelho), ao ver em minha sacola de compras algumas latinhas de cerveja Kronenbier, logo me censurou. E quando expliquei que a dita não contém álcool, ele replicou: “Cuidado, irmã. Você começa tomando uma cerveja sem álcool, depois se vicia e acaba se tornando alcoólatra”. O dito havia chafurdado na lama da imoralidade, durante anos, e já achava no direito de me dar lição de moral. Fui casada com um alemão, durante 26 anos, tomo cerveja sem álcool, e uma taça de vinho (quando tenho visita), há várias décadas, e nunca me viciei em bebida alcoólica. Se esses “santificados” lessem atentamente Efésios 5:18, poderiam entender que não é proibido tomar uma taça de vinho aos domingos, e que a proibição é ficar embriagado; mesmo porque ninguém se embriaga com uma taça de vinho... Talvez se embriague com uma taça de Pirassununga, a qual, segundo informação de um empregado do meu genro, desce como fogo, garganta abaixo.
A Bíblia mostra alguns tipos de convicção que um cristão deveria ter.
1.) A Bíblia é a infalível e eterna Palavra de Deus, do Gênesis até o Apocalipse.
2.) Jesus Cristo é o nosso Deus e grande Salvador. Ele nasceu de uma virgem; jamais cometeu pecado algum e morreu pelos nossos pecados.
3) Ele ressuscitou dos mortos e todo aquele que Nele crê é salvo, independente de boas obras. Quem reconhece que é um pecador perdido, se arrepende e crê no Evangelho, entregando-se totalmente a Cristo, jamais irá para o inferno...  Pior é que os pastores fazem o apelo, esquecendo de recomendar a convicção de pecado e o arrependimento necessários, para o homem perdido ser salvo, através da fé em Cristo.
4.) Quem se converte a Cristo deve ser honesto e deve praticar boas obras, não para ser salvo mas porque está salvo...  
E mais algumas verdades, que não tenho espaço para enumerar.
Alguns irmãos acham que já obtiveram santidade; porém, são muito gulosos. Eles comem demais; engordam, contraem diabetes, problemas cardíacos, e ainda se acham no direito de me dar lição de moral. Um destes teve a petulância de afirmar que eu nada entendo de Bíblia, após a leitura do meu texto “Tolerância, Intolerância e Verdade”. Acontece que ele cometeu tantos erros ortográficos em seu e-mail que eu devolvi a grosseria, na mesma moeda. Ora bolas, quem quiser me dar lição de moral, pode me dar; contanto que tenha gabarito intelectual e teológico para tanto! Tenho o hábito de comer pouco e cheguei aos 80 anos com o peso dos vinte. Então, posso criticar os gulosos. Por isso, afirmo que a maioria dos pastores é constituída de gulosos; por esta razão, eles não têm coragem de expor o pecado capital da GULA, como eu tenho de denunciar os gulosos e, também, as heresias entregues nos púlpitos... após ter lido a Bíblia dezenas de vezes e de ter traduzido mais de 5.000 páginas de assuntos bíblicos.
E como todos nós somos pecadores, reconheço que o meu maior pecado é exatamente a “falta de amor”!

Mary Schultze, 25/07/2010 - www.maryschultze.com

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