Depois de dois discos de música evangélica, um em 1997 e outro em 2006, e a desilusão com os artistas gospel, Cláudia Machado resolveu dar uma guinada em sua carreira musical e acaba de se lançar como Madame Funk, com a música Eu nasci pra ser madame.
"Sou cristã, mas me decepcionei muito com os cantores evangélicos. Tem muita gente que canta uma verdade como sendo a sua, mas nunca sentiu aquela emoção. Não dá para falar sobre certos sentimentos envolvendo Jesus sem ter vivido aquilo", diz Cláudia, que conta ter sido muito criticada quando resolveu migrar para o funk: "Teve gente falando que eu tinha feito pacto com o diabo."
Mas a funkeira, que ainda trabalha como publicitária, parece não estar nem aí para as críticas e já aponta suas armas contra as novas colegas. "É muito triste ver uma mulher cantando um funk, em que a mulher é tratada como objeto. Quero ser bem tratada", diz a Madame Funk. E continua: "Essas letras que estão por aí não podem ser ouvidas por toda a família."
Ex-cantora de coral, ela ainda é mais dura quando avalia a qualidade das concorrentes: "Não dá para dizer que estas meninas como a Valesca e a Tati Quebra-Barraco são cantoras. Elas só gritam. Não cantam nada."
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